PRAD ou PRADA? O objetivo é o mesmo, a recomposição da vegetação nativa, onde houve a necessidade de supressão para a realização das obras de infraestrutura. As duas primeiras áreas a serem recompostas já foram escolhidas: as servidões entre as ruas Sucupiras/Buritis e Quaresmeira/Mata.
O encontro promovido pela Cooverde, reuniu cooperados, o biólogo e o engenheiro florestal da Progeplan (responsáveis pela fiscalização e projetos de recuperação ambiental no condomínio). Realizado na manhã do sábado (15/10), o objetivo foi reunir forças, ideias e voluntários entre os moradores para dar início à discussão sobre o Programa de Recuperação de Áreas Degradadas e Alteradas (PRADA).
Durante a abertura, Oswaldo Napoleão, Diretor da Cooverde, sintetizou todos os investimentos previstos e aprovados na Assembleia de Março de 2022, além das despesas que só foram possíveis de orçar posteriormente, como a autorização para a supressão vegetal (ASV), a realocação de postes, ajustes na rede elétrica e a contratação do PRADA (que será realizada em 2023).
Oswaldo ressalta que essas despesas não irão impactar em novas taxas, pois serão incorporadas no curso das obras, conforme deliberado pela Assembleia em junho de 2022. Neste ano é possível dar início à recomposição da vegetação nas ruas Sucupiras/Buritis e Quaresmeira/Mata.
O PRAD/PRADA
Uma alteração na legislação em 2022, mudou o nome do conhecido PRAD, para PRADA, a mudança surge também para facilitar o êxito das metodologias e normas exigidas para a recomposição vegetal em áreas degradadas e alteradas. Segundo os profissionais da Progeplan, André Luís (Engenheiro Florestal) e Rafael Carvalho (Biólogo), o Ibram agora foca no resultado.
Motivo pelo qual, Rafael Carvalho, acredita ser benéfico iniciar o processo de revegetação das áreas degradadas/alteradas nas duas áreas selecionadas pela Cooverde, antes das chuvas de 2023. A iniciativa será realizada pelos moradores, funcionários da cooverde, acompanhados por profissionais e ambientalistas. Segundo os estudos apresentados, a maior parte do condomínio está classificada com baixa e média suscetibilidade à erosão, reduzindo a quantidade de metodologias de recuperação.
Nativas, exóticas, frutíferas…A escolha é nossa
André Luís, Engenheiro Florestal da Progeplan, disponibilizou um Guia para a Recomposição do Cerrado, para a comunidade analisar e debater, levando em consideração os percentuais de riqueza/diversidade, e o respeito à fauna local. Não é “só sair plantando”. André Luís mostrou técnicas como, medidas de coveamento para as mudas, espaçamentos, dentre outras medidas necessárias para a eficácia da revegetação.
Confira as apresentações do dia
A Fitofisionomia do Verde
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