Com mais de 12 mortes e 17 mil infectados no DF em 2021, a Dengue e demais vetores transmitidos pelo mosquito Aedes Aegypti não podem ser ignorados. Os dados são referentes ao período entre 3 de janeiro a 11 de dezembro. Saiba como fazer a sua parte nesta luta.
Em meio às preocupações para evitar a propagação do novo coronavírus, não podemos esquecer também dos cuidados com o nosso quintal. É preciso reforçar as medidas para eliminar os focos do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, zika e chikungunya. Estas ações devem ser realizadas ao longo do ano, especialmente nos períodos de estiagem, onde os ovos são depositados e podem aguardar durante meses a chegada das chuvas para eclodir.
Precisamos agir
Infelizmente, em nosso condomínio foram reportados casos de infecção pela dengue. Portanto convidamos toda a nossa comunidade, para repensar ações e adotar o compromisso de cuidado com as suas residências pelo bem comum: a nossa proteção e a dos nossos vizinhos.
Estamos prontos para a luta! De quarta (05/01) à sexta-feira (07/01) a equipe de campo do condomínio está realizando a limpeza das áreas comuns com a remoção de entulhos. Também convidamos os moradores a fazerem o mesmo em seus lotes.
Fique ligado! De acordo com a Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, historicamente, o pico de registros das doenças transmitidas por este mosquito no país ocorre nos meses de abril e maio, logo após o período das chuvas.
O fumacê não é o suficiente
As medidas preventivas também servem para se evitar o uso do famoso fumacê, ação paliativa para a redução do número de mosquitos adultos. O foco deve ser eliminar qualquer fonte propícia para a proliferação do Aedes Aegypti.
Fique atento aos sintomas!
Normalmente, a primeira manifestação da doença é a sensação de febre de duração variável, podendo ser imperceptível, acompanhada de mal estar geral, fraqueza inexplicável, vontade de ficar na cama, dor de cabeça, corpo e articulações doloridas, além de prostração, dor atrás dos olho e coceira na pele.
As manchas avermelhadas na pele são muito características, principalmente se acompanhadas de coceira. Entretanto, estes sinais podem estar ausentes. Perda de peso, náuseas, vômitos, dor abdominal com perda do apetite também são comuns. A forma grave da doença, que exige sempre avaliação por profissional de saúde, inclui dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, sangramento de mucosas e diminuição da pressão arterial.
Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à dengue, porém as pessoas idosas têm maior risco de desenvolver quadros graves e outras complicações que podem levar à morte. O risco de gravidade e morte aumenta quando a pessoa possui doença crônica, como diabetes, hipertensão arterial ou outra doença crônica não controlada.
Fontes:
Ministério da Saúde
Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
Copass-saúde